Guest User
February 22, 2024
A localização é fantástica. Ligeiramente afastada de onde tudo acontece, mas com uma proximidade que o torna central. Além da vista incrível e das pistas mais próximas. Mas... Há sempre um ou vários “mas”! O quarto “familiar” que nos foi atribuído era comunicante com o do lado, ou seja, ainda que a porta esteja sempre fechada, acabamos por ouvir muito do que se passa na “vizinhança”, prejudicando – por vezes – o descanso. Não faço ideia se são todos assim ou não, mas espero que não e tenha sido só azar meu. Além disso, o quarto tem dois pisos. O WC também! No piso de cima: banheira e lavatório. No piso de baixo: lavatório e sanita. Pena que os dois pisos estejam separados por uma escada íngreme o suficiente para que um “xixi-cama” se torne uma aventura. Nota-se que os quartros (pelo menos da nossa torre) são algo antigos ou com falta de renovação, tal como os espaços comuns. Uma kitchenette competente, uma vez que foi mais usada para fazer as sopas do bebé ou guardar coisas no frigorífico do que para outra coisa, mas algo negligenciada. Por fim, numa estadia de uma semana, apenas está incluída uma limpeza básica. Para algo mais banal de um hotel em qualquer parte do planeta, é preciso pagar uma taxa adicional. Fora do quarto, a zona do pequeno-almoço é rudimentar e mal preparada, deixando a desejar não só pela área – manifestamente insuficiente para o número de pessoas que o hotel pode albergar – como pelo que oferece aos comensais. A relação qualidade-preço é francamente desequilibrada. Salva-se o estacionamento, que resolve um problema da zona, e a sala de cacifos que é verdadeiramente útil para quem tem material de Ski ou Snowboard. Ah! E a piscina! Há uma piscina que fica gravada na memória das nossas férias e esta não é excepção. Uma digna piscina interior, mas... Voltamos aos “mas”. Digna, mas que não é aquecida e que não “oferece” toalhas ou roupão. Mas existem, já sabem é que é preciso pagar uma outra taxa adicional para as ter emprestadas. Não querendo ser injusto com a equipa da recepção – até porque só lá vi uma pessoa, sem farda ou qualquer elemento identificativo do empreendimento – fiquei com a sensação de que era um hotel em “auto-gestão”, sem rosto. Quando pedi ajuda para conseguir aceder ao Wi-Fi, já no fim do dia, senti todo o cansaço da jovem, descarregado no meu telefone, uma vez que foi minimamente (ou maximamente, em demasia, até) prestativa perante o meu pedido de ajuda. Cara serrada, poucas palavras, pediu-me o telemóvel e aqui vai ela. Assunto arrumado! Raramente parecia outra coisa que não irritada ou chateada por ali estar. Talvez os valores praticados se justifiquem com a época, a restante oferta, o destino em si e a localização privilegiada, mas - de uma forma global – fica a ideia de que falta brio, profissionalismo e ambição na forma como o hotel é gerido. E acreditem que sei do que vos falo! P.S.: Não se deixem enganar pelas fotos!
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